terça-feira, 6 de julho de 2021

Indicado do mes de Julho

 Olá meninas, voltei com mais dicas de filme e outra maraaa!!

Descobri recentemente um aplicativo que se chama Cine Vison v3, ele funciona como a Netflix ou outros aplicativos de filmes e series, porém este é de graça e sem anuncio! Isso mesmo que você leu, e tem praticamente todos os lançamentos, eu mesma já vi vários. Series que saíram da Netflix ou que nunca esteve por ter ''um custo'' maior, tem tudo nesse aplicativo. O lado ruim é que ele só tem para android, más eu por exemplo acesso o aplicativo online mesmo e assisto tudo, tanto pela televisão quanto computador ou celular, tudo pelo Google.

https://cinevision.online/ este é o link pra quem quiser testar e usar online, não é preciso nem criar conta. Melhor descoberta da vida hahaha

E agora que já deixei uma super dica quero deixar mais duas indicações de filmes para você ver ainda este mes. 

Á Espreita do Mal


À Espreita do Mal se tornou um filme de sucesso em 2019, mas ironicamente não fez muito barulho aqui no Brasil. Trata-se, no entanto, de um filme inteligente e que mexe com as cordinhas emocionais de quem assiste, deixando todo mundo desnorteado quando a trama começa a se revelar, lá na segunda metade do filme.

O filme começa mostrando a família Harper, que está em crise por conta do adultério de Jackie, que é casada com Greg. Os dois tem um filho adolescente, Connor, que está sofrendo bastante com a situação. O casal tenta achar formas de seguir em frente mesmo com a situação.

Acontece que na pequena cidade onde moram, crimes estranhos começam a acontecer, envolvendo o desaparecimento de adolescentes da mesma idade de Connor. Greg, que é policial, está diretamente envolvido no caso. No entanto, não é só isso: a casa dos Harpers parece estar sofrendo com algum tipo de invasão sobrenatural.

Essa é a esperteza do filme: há tantas reviravoltas que o espectador acaba ficando completamente sem rumo conforme a verdadeira trama se revela. À Espreita do Mal acaba virando uma coisa totalmente diferente daquilo que a gente esperava quando começou a assistir. Tudo feito de forma muito bem executada.

Sniper Americano


Em Sniper Americano, Chris Kyle (Bradley Cooper) é um militar que matou mais de 150 pessoas nos cerca de dez anos em que serviu os Estados Unidos na guerra contra o terror. Texano, cowboy, ele foi criado pelo pai para acreditar que dentre três tipos de pessoas existentes no mundo, os lobos, as ovelhas e os cães pastores, deveria fazer parte do último grupo, dedicar-se à proteção, erradicar o mal e ter como principal propósito a busca pelo bem. Por isso, não hesita quando surge a oportunidade de alistar-se. Acha que assim está indo ao encontro de um objetivo maior, colocando sua vida sob a tutela de uma nação que, a bem da verdade, não faz cerimônia para mandar seus jovens a territórios hostis, com finalidades nem sempre claras.

Paralelo à guerra, há a vida pessoal. Chris é casado, mas a ausência faz com que sua relação se dê em meio à saudade e o desgosto da esposa Taya (Sienna Miller). Nesse terreno familiar, Clint mostra os efeitos devastadores do pós-guerra, afinal de contas dificilmente sai-se ileso, emocional ou fisicamente, de algo assim. Se no campo de batalha todo cuidado é pouco e a vigilância precisa ser constante, de volta ao lar qualquer barulho pode ser confundido com ameaça. Com Chris não é diferente, e mais, ele parece não existir sem seu rifle. O roteiro de Sniper Americano alterna as viagens do protagonista e a luta que ele empreende consigo mesmo sempre que retorna. Eastwood ressalta o DNA bélico norte-americano, essa notória sanha estadunidense por armas, com a propriedade de quem interpretou Dirty Harry, entre outros personagens cujo meio de expressão principal sempre foi o tiro.

Sniper Americano é um filme de claro viés crítico, com múltiplas camadas de complexidade. O único senão nesse sentido é a maneira como Eastwood retrata parcialmente o oposto, sempre como inimigo, poucas vezes ressaltando o humano do lado de lá. Os soldados sofrem, são marcados para sempre, mas e os habitantes locais rechaçados pelo exército do Tio Sam? A entrada em cena do atirador sírio, espécie de antagonista particular de Chris, promove uma inversão interessante, afinal de contas os norte-americanos passam de caçadores à caça, incluindo aí o próprio Chris, ele que se aventura no solo para abrandar a culpa longe do pedestal de lenda, tornando-se vulnerável como os outros. Eastwood só aborda emoções um tanto óbvias quando elas são incontornáveis, neste filme em que o Estado está na berlinda, assim como a ideia distorcida, pois dogmática, de alguns sobre proteção, patriotismo, certo e errado.

Desta vez trouxe mais detalhado os filmes para que vocês consigam entender o sentido e sinta realmente vontade de assistir. 

Espero que gostem, bom filme e até a próxima!


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